segunda-feira, 20 de abril de 2009

Monopólio Social.



É tão bom ter amigos, família e uma vida social ativa. É tão reconfortante ver que em momentos da sua vida você tem com quem contar. Não existe um alguém pra tudo, cada um tem a sua hora certa para agir. Aquela história de "amizade pra todos os momentos" já está fora de questão, é raro os que salvam. As pessoas que sabem o valor que as outras pessoas tem em suas vidas estabelecem uma espécie de monopólio social sobre elas. Os amigos que temos, e sabemos, são nossos e de mais ninguém. Às vezes passamos dos limites um pouco, mas nada que acabe gerando um problema significativo.

A questão é adaptar esse nosso egoísmo social ao caráter de outros. Não é fácil. A gente vai, sim, se atropelar e tomar decisões erroneas; mas faz parte do aprendizado que passamos durante nossa trajetória.

É como se quando conhecemos uma pessoa, por meio de conversas, risadas e experiências, fôssemos amarrando uma corda nelas, prendendo-as à nossa vida.
Essa corda nunca pode ser apertada, nem solta demais. Temos que mantê-la um pouco frouxa, para a pessoa poder se acostumar com aquilo e não se incomodar. Assim, mantemos os nossos queridos sempre por perto.

De acordo com a força da corda, temos proporcionalmente o nível do nosso egoísmo. E de acordo com tal egoísmo, que é um fator interno humano, podemos desenvolver uma certa medida de ciúmes. Um ciúme que pode ser bom, ou pode ser ruim.
O ciúme bom faz com que a gente puxe um pouco a tal corda. Mas sem riscos. Depois se afrouxa mais.Apenas tentamos manter a pessoa mais próxima de nós. O ciúme ruim, é aquele no qual o nosso egoísmo está aguçado, alterado; a corda se aperta com tal intensidade, que corremos sério risco de arrebentá-la e, consequentemente, dispersar ou mesmo retirar tal "objeto de valor" de nós. Por isso é ruim.

Por hoje, a história e tal analogia apenas fazem me tranquilizar e aliviar de tal tensão emocional e social. Sinto-me com tal ciúme bom. É retrátil, posso modificar, mas no momento, não sirvo para mais nada a não ser me entregar aos sentimentos.


PS: Yohana Tanzkaya não é ciumenta com seus amigos, namorado ou pessoas próximas. Nem um pouco. ^^





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