domingo, 22 de abril de 2012

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Cansei de emoções pela metade, expectativas secretas e decepções desnecessárias. Se eu souber olhar pro lugar certo e mirar o que eu sei que eu quero, uma hora eu vou conseguir. E chega de me contentar com pouco achando que é suficiente. Hora de jogar o lixo no lixo e viver a vida no meu nível real.
Os tempos mudaram, e já aprendi a me valorizar e decidir quem eu quero ao meu lado. Se não se encaixa, beijos e queijos, agora eu quero mais é viver além das minhas expectativas.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Exausta.

Sinceramente, depois de muito lutar, a gente sempre cansa. Tudo na vida é passível de conquista, com apenas uma exceção: as pessoas. Mudar alguém ou somente as suas atitudes é uma das coisas que me fazem duvidar das leis do "tudo é possível". Tem gente que não tem jeito mesmo, e eu não consigo entender o porquê!

A pessoa tem tudo, todas as ferramentas para conseguir fazer qualquer coisa, mas no final ela opta por fazer a mais difícil de se imaginar: nada.
Ela consegue ter tudo e olhar com olhos de cego para as oportunidades. Cegueira essa que veio com as amizades, fruto da vivência libertina.
Depois da minha primeira questão já respondida (Como mudar isso? Não tem como.), me conformo com apenas duas, ainda mais difíceis: "Quando e como isto pode começar?" e "Até quando isso irá continuar?"
São questões que quando me vem à cabeça, acompanham dor. Dor de cabeça gerada pelo cansaço.
Eu estou mais do que exausta de correr atrás de quem não quer nada, de quem é mole com a vida e vive numa bolha de futilidade e leviandade. Estou cansada de atrasar meu passo por quem nem andar faz questão.
Desistir eu nunca desisto, para minha infelicidade, mas eu sei que essa força que eu faço pra puxar uma carroça sem roda é toda em vão.
Confesso que por vezes prefiro fugir e não encarar essa realidade que para minha sorte (ou azar) faz parte da minha vida e do meu horizonte não sairá. É o meu jeito de tentar seguir em frente, e conseguir. É ignorando a existência desse problema e vivendo minha vida como se ele não existisse. Mas acontece que band-aid não é remédio para feridas, assim como fingir que um problema não existe não vai fazê-lo desaparecer, uma hora ele volta à tona.
E é nessas que me encontro, por vezes ignorando esse problema e por outras encarando e tentando resolver.
Eu sempre fui determinada em tudo que faço, sempre tentei fazer o meu melhor, mas acontece que nesse caso, como já disse, estou lidando com pessoas e suas atitudes, coisa nada fácil de se resolver. E se é que se resolve.