Talvez isso tenha se dado de forma intencionada, mas ingenuamente. Certas mudanças na forma de pensar e levar a vida que me deixaram cair nesse labirinto de incertezas e comodismo. Eu deixei de pensar (analiticamente falando), parei de escrever, e o pior de todos, deixei de ler. De todos os males, a perda do hábito de leitura e escrita foram o que me abalaram profundamente.
Parei de honrar com os compromissos e passei a obedecer às minhas vontades momentâneas, acreditando que dessa forma eu seria sempre feliz. Mas acontece que a minha felicidade é baseada em processo contínuo, desenvolvimento pessoal, o que não se firma em incertezas.
Agora que cheguei no ponto crítico, paro para analisar e reestruturar a minha vida e o jeito como a levo, repensando em tudo, voltar a adotar certos padrões de atitudes antigos que se perderam.
De certa forma foi bom me perder aqui, pra poder me encontrar de novo, afinal, é da crise que surge a revolução.